ANNONACEAE

Annona xylopiifolia A.St.-Hil. & Tul.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Annona xylopiifolia (ANNONACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

NT

EOO:

36.330,066 Km²

AOO:

40,00 Km²

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos Estados do Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Maas et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012

Avaliador: Tainan Messina

Revisor: Miguel d'Avila de Moraes

Categoria: NT

Justificativa:

A espécie ocorre em três Estados brasileiros e possui EOO=31.545,954 km², no entanto possui menos de 10 situações de ameaça considerando a perda do habitat como principal ameaça. Portanto deve ser monitorada a fim de verificar se ameaça está causando vulnerabilidade a espécie.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Annona xylopiifolia é semelhanta a A. emarginata, mas é facilmentediferenciada desta por ser escura quando seca e pelas folhas parecidas com asde Xylopia com margens revolutas epilosidade conspícua sobre a nervura primária na face adaxial. Os frutos sãomuito parecidos com os de A. emarginata (Maaset al., 1992).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Não

Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim

Detalhes: Não há dados populacionais para a espécie.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica

Fitofisionomia: Ocorre em áreas florestais e com coletas em, campo cerrado, a altitudes de até 650 m (Maas et al., 1992).

Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland

Detalhes: Árvore ou arbusto de até 2 m de alt. Ramos epecíolos recobertos por pilosidade marrom claro. Folhas elípticas, cartáceas, marromescuro e frequentemente verrucosa na face superior e verde marrom na faceinferior. Inflorescências com uma a três flores; flores creme. Frutos globosos a ovóides. Floração de janeiro a abril e frutificação emmaio e de agosto a outubro. Ocorre em áreas florestais e com coletas em campo cerrado, a altitudes de até 650 m (Maas et al., 1992). Espécie perene, monoclina (Lobão, com. pess.).

Ameaças (1):

Estresse	Ameaça	Declínio	Tempo	Incidência	Severidade
	1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
O planalto reverso da Região Serrana apresenta uma ocupação humana queremonta ao século XIX principalmente nos municípios de Petrópolis, Teresópolise Nova Friburgo. A principal ameaça à vegetação desta região são as atividadesagrícolas, com destaque para a olericultura, além da ocupação territorialdesordenada (Dantas et al., 2005).

Ações de conservação (1):

Ação	Situação
1.2.2.1 International level	on going
Presente na Lista vermelha IUCN (1998).